Henry se assustou com a cena. O que poderia ter acontecido para a garota estar daquele jeito em uma festa?
- O que está acontecendo com você? - Perguntou. - Porque está chorando?
- Por favor me tira daqui, Henry! - Verônica suplicou, as lágrimas caindo.
- Vamos! Antes que alguém note. Mas você irá me contar o motivo desse choro.
E levou-a para longe daquela festa.
- Eu vou matar a Annie! - Verônica soluçava. - Como ela pôde fazer isso comigo?
Eles estavam em uma pracinha próxima à casa de Verônica. Estava deserta, e pouco iluminada. Henry tirou um lenço de seu bolso e entregou-o a garota. Verônica agradeceu.
- Você não me disse ainda o que aconteceu. - Disse Henry olhando ternamente para a garota. - Eu entenderei se não quiser dizer. Mas vou ficar aqui com você.
- E a festa? Seus amigos? - Perguntou a garota, olhando com os olhos vermelhos para Henry. - Se quiser pode voltar.
O garoto apenas deu de os ombros. Verônica achou simpática a atitude de Henry.
- Não vou deixar você sozinha, chorando. - Disse Henry.
- Obrigada! - Disse Verônica enxugando uma lágrima. - Está bem. Vou te dizer porque aconteceu isso.
A garota suspirou.
- Annie me empurrou pra o primeiro otário que ela viu na festa...
- Mas as pessoas costumam ficar nas festas. - Interrompeu Henry.
Verõnica olhou para Henry.
- Mas eu não sou dessas que ficam com qualquer um. - Explicou. - Odeio isso! Pra mim, para beijar alguém tem de ter sentimento, não só atração física. A gente tem de conhecer a pessoa primeiro, saber que ela é a pessoa certa.
A garota lembrou-se de Nick, e novamente começou a chorar.
- E o cara... O que ele falou com você? - Perguntou Henry. - Ele deve ter sido no mínimo grosseiro.
- Ele me puxou até um quarto da casa e disse que não precisávamos conversar. - Contou Verônica novamente limpando as lágrimas. - E quis me beijar. Eu disse que não, mas ele tento me agarrar a força.
- E o que você fez?
- Ora, dei uma joelhada nas suas partes e sai. - Disse Verônica, limpando mais uma lágrima. - Antes de eu sair do quarto, voltei e dei-lhe um soco na cara.
Henry boquiabriu-se. Verônica olhava para o chão. Henry se endireitou.
- Eu também acho que só devemos ficar com alguém por sentimento. Não há nada melhor que beijar alguém que a gente goste.
E olhou para a garota, sentindo uma louca vontade de lhe beijar.
- E você tem namorada, Henry? - Perguntou Verônica, ainda chateada.
- N-Não! - Respondeu Henry, gaguejando. - E-Eu-Eu já namorei umas duas vezes, mas faz um tempo. E v-você?
- Eu...
- O que estão fazendo aí? - Um guarda estava fazendo uma ronda e os viu. Os garotos olharam. - Não é hora de crianças estarem na rua! Vão embora!
- Estamos indo! - Disse Henry se levantando, e em seguida tomou coragem. - Vamos, Verônica! Amanhã você me conta a sua estória.
Verônica o olhou.
- Te pego as 6.
E saíram dalí sem Verônica ter respondido se ia ou não. Henry não acreditou que disse aquilo. Tomou o silêncio da garota como um "sim". Então ele levou Verônica para casa, e foi embora, dançando esquisitamente, como se tivesse levado um choque elétrico.
Verônica acordou no dia seguinte as 9 da manhã. E no primeiro instante pensou que o que aconteceu na noite anterior tinha sido um pesadelo, mas logo que desceu e viu a cara preocupada de Annie teve certeza que foi sim um pesadelo, mas tudo, de fato, havia acontecido.
Todos estavam a mesa conversando, e quando a garota sentou-se logo Farrah comentou com Lion e James.
- Garotos, vocês estavam fazendo disputa para ver quem ficava com mais garotas?
- Sem contar que Lion ficou com Alícia Nixlon umas 3 vezes. - Comentou James.
- É que tirando as garotas que estão nesse recinto, eu peguei todas as que estavam na festa ontem! - Informou Lion.
James pôs a língua pra fora e a mão no pescoço. Com se estivesse passando mal.
- O que aconteceu, James? - Ryan levantou-se da sua cadeira e foi ao irmão quando o viu daquele jeito. - Você está tendo alguma coisa?
- Não! - Respondeu James, ofegante. - É que eu acho que Alícia passou para a minha boca um chiclete que estava ela estava mascando na hora do beijo...E o chiclete era do Lion. O idiota é o único que compra aquele chiclete de gengibre e ervas. EEEEECA!
- Eu passei pra ela mesmo! - Riu Lion. - Você gostou do sabor do chiclete com saliva de Lionel Watson?
Farrah e Ryan riram juntos com Lion. Farrah então olhou para Annie que estava um pouco sem graça, e depois para Verônica.
- E o porquê dessa cara, Verônica? - Perguntou. - Soube que você trocou saliva com o Mark Sullivan. Não gosto?
- Não gostei! - Respondeu Verônica, muito séria, encarando Annie. - Odeio que os outros me pressionem ou resolvam as coisas por mim.
Todos se calaram. Pelo visto Farrah já tinha contado para os outros que Annie tinha empurrado Verônica para o tal Mark. Passou-se uns minutos, no mínimo constrangedores. Verônica tomou seu café da manhã e se retirou, sem falar com os outros. Todos a observaram, e depois voltaram-se para Annie.
- Ah, Annie. Você não devia ter feito isso! - Disse Farrah. - Agora ela está chateada com você.
- Eu sei. Maldito impulso! Um dia vou fazer alguma besteira. - Disse Annie.
Farrah se levantou e foi até o quarto. Verônica estava escrevendo em seu diário quando a garota entrou. Verônica permaneceu calada.
- Verônica, está tudo bem? - Perguntou Farrah. Não houve resposta. Então ela continuou. - Olha, eu sei que você gosta de ficar mais sozinha, você não é de conversar muito. Mas tenta entender sua irmã. Acho que ela fez isso porque não quer ver você tão solitária. Eu e os meninos também não. E eu também tenho muita vontade de falar contigo. Você me parece ser uma garota muito legal. Mas você tem de se abrir com alguém. Eu quero ser sua amiga. A gente conversou tão pouco.
Verônica olhou para Farrah.
- Obrigada por tudo, Farrah! Você também me parece ser legal, mas é que há um motivo de eu ser muito retraída, mas posso te falar depois. Estou chateada com Annie.
Farrah sorriu amigavelmente para Verônica.
- Está bem! - E foi até a garota e a surpreendeu, ao dar-lhe um abraço. - Quando quiser conversar com alguém estou aqui.
E saiu. Verônica sentiu-se melhor.
O dia se passou mas ela ainda estava sem falar com Annie. E às 6 da tarde desceu até a sala e anunciou.
- Meninos, Henry me convidou para sair.
- Henry? - Perguntou Annie, surpresa demais pra se preocupar se a irmã estava ou não sem falar com ela. - Aquele amigo gato do Ryan.
- Sim. Porque? - Respondeu Verônica ainda mostrando estar chateada com Annie.
- Nada. - Annie olhou para Ryan e em seguida piscou o olho.
- Nem vem, vocês! - Verônica disse rapidamente. - Somos apenas amigos. E além do mais foi ele que me ajudou quando...
A campainha tocou, interrompendo a garota.
Verônica foi abrir a porta. Henry estava parado, murmurando algo. Cumprimentou brevemente os outros e saiu com Verônica.
Eles foram a uma lanchonete não tão distante dali. No caminho Henry pareceu estar nervoso.
- O que é que você tem? - Verônica perguntou.
- Nada. - Mentiu. - É que eu sou assim mesmo.
Verônica olhou tristemente para a rua, e para o céu. Não tinha assunto com Henry.
Ao chegarem, comeram alguma coisa em silêncio. Henry derrubou mostarda na roupa, e limpou ligeiramente. Verônica pareceu não se importar com a cena.
- Me conta então, sobre aquilo que estávamos conversando ontem.
- O quê? - Verônica estava alheia a conversa.
- Sobre você e seu namorado.
Verônica lembrou de Nick e de tudo o que aconteceu. Só soube falar para Henry.
- Alguma vez algo te doeu tanto que a tristeza não cabia em seu corpo? E que cada veia, cada artéria esteve a ponto de explodir por conta dessa dor? Você já sentiu como se tivessem passado dias, meses, anos, e a dor continua ali?
Henry olhou admirado para a garota. Verônica percebeu que estava fazendo o garoto se assustar com suas palavras.
- Está bem. Vou te contar tudo.
E contou tudo.
A altura que a garota terminou de contar, já estava escuro, e eles estavam passando em uma praça.
- E você ainda tem a convicção de que o tal Nick vai voltar, não é?
- Não convicção. Mas um desejo profundo. Algo que o mais fundo do meu coração quer que aconteça.
Henry olhou para Verônica. Ela parecia mais linda agora, se mostrando uma romântica, assim como ele. O garoto molhou os lábios, sentiu uma vontade louca de agarrá-la e mostrar que era possível ela amar alguém novamente assim como ela amava Nick. Respirou e perguntou.
- Mas e você nunca quis alguém? Nunca se deu a oportunidade de amar de novo?
- Não consigo. Não é algo com os outros, é comigo! - Verônica argumentou. Estava andando a frente de Henry. - E mesmo assim... Quem poderia me fazer amar de novo, Henry?
Verônica foi se virando, para olhar o garoto. Ele não pode se controlar, ela estava jogando pesado com Henry. O desejo foi mais forte. A emoção falou mais alto que a razão.
Henry roubou um beijo de Verônica assim que a garota se virou.
- O que está acontecendo com você? - Perguntou. - Porque está chorando?
- Por favor me tira daqui, Henry! - Verônica suplicou, as lágrimas caindo.
- Vamos! Antes que alguém note. Mas você irá me contar o motivo desse choro.
E levou-a para longe daquela festa.
- Eu vou matar a Annie! - Verônica soluçava. - Como ela pôde fazer isso comigo?
Eles estavam em uma pracinha próxima à casa de Verônica. Estava deserta, e pouco iluminada. Henry tirou um lenço de seu bolso e entregou-o a garota. Verônica agradeceu.
- Você não me disse ainda o que aconteceu. - Disse Henry olhando ternamente para a garota. - Eu entenderei se não quiser dizer. Mas vou ficar aqui com você.
- E a festa? Seus amigos? - Perguntou a garota, olhando com os olhos vermelhos para Henry. - Se quiser pode voltar.
O garoto apenas deu de os ombros. Verônica achou simpática a atitude de Henry.
- Não vou deixar você sozinha, chorando. - Disse Henry.
- Obrigada! - Disse Verônica enxugando uma lágrima. - Está bem. Vou te dizer porque aconteceu isso.
A garota suspirou.
- Annie me empurrou pra o primeiro otário que ela viu na festa...
- Mas as pessoas costumam ficar nas festas. - Interrompeu Henry.
Verõnica olhou para Henry.
- Mas eu não sou dessas que ficam com qualquer um. - Explicou. - Odeio isso! Pra mim, para beijar alguém tem de ter sentimento, não só atração física. A gente tem de conhecer a pessoa primeiro, saber que ela é a pessoa certa.
A garota lembrou-se de Nick, e novamente começou a chorar.
- E o cara... O que ele falou com você? - Perguntou Henry. - Ele deve ter sido no mínimo grosseiro.
- Ele me puxou até um quarto da casa e disse que não precisávamos conversar. - Contou Verônica novamente limpando as lágrimas. - E quis me beijar. Eu disse que não, mas ele tento me agarrar a força.
- E o que você fez?
- Ora, dei uma joelhada nas suas partes e sai. - Disse Verônica, limpando mais uma lágrima. - Antes de eu sair do quarto, voltei e dei-lhe um soco na cara.
Henry boquiabriu-se. Verônica olhava para o chão. Henry se endireitou.
- Eu também acho que só devemos ficar com alguém por sentimento. Não há nada melhor que beijar alguém que a gente goste.
E olhou para a garota, sentindo uma louca vontade de lhe beijar.
- E você tem namorada, Henry? - Perguntou Verônica, ainda chateada.
- N-Não! - Respondeu Henry, gaguejando. - E-Eu-Eu já namorei umas duas vezes, mas faz um tempo. E v-você?
- Eu...
- O que estão fazendo aí? - Um guarda estava fazendo uma ronda e os viu. Os garotos olharam. - Não é hora de crianças estarem na rua! Vão embora!
- Estamos indo! - Disse Henry se levantando, e em seguida tomou coragem. - Vamos, Verônica! Amanhã você me conta a sua estória.
Verônica o olhou.
- Te pego as 6.
E saíram dalí sem Verônica ter respondido se ia ou não. Henry não acreditou que disse aquilo. Tomou o silêncio da garota como um "sim". Então ele levou Verônica para casa, e foi embora, dançando esquisitamente, como se tivesse levado um choque elétrico.
Verônica acordou no dia seguinte as 9 da manhã. E no primeiro instante pensou que o que aconteceu na noite anterior tinha sido um pesadelo, mas logo que desceu e viu a cara preocupada de Annie teve certeza que foi sim um pesadelo, mas tudo, de fato, havia acontecido.
Todos estavam a mesa conversando, e quando a garota sentou-se logo Farrah comentou com Lion e James.
- Garotos, vocês estavam fazendo disputa para ver quem ficava com mais garotas?
- Sem contar que Lion ficou com Alícia Nixlon umas 3 vezes. - Comentou James.
- É que tirando as garotas que estão nesse recinto, eu peguei todas as que estavam na festa ontem! - Informou Lion.
James pôs a língua pra fora e a mão no pescoço. Com se estivesse passando mal.
- O que aconteceu, James? - Ryan levantou-se da sua cadeira e foi ao irmão quando o viu daquele jeito. - Você está tendo alguma coisa?
- Não! - Respondeu James, ofegante. - É que eu acho que Alícia passou para a minha boca um chiclete que estava ela estava mascando na hora do beijo...E o chiclete era do Lion. O idiota é o único que compra aquele chiclete de gengibre e ervas. EEEEECA!
- Eu passei pra ela mesmo! - Riu Lion. - Você gostou do sabor do chiclete com saliva de Lionel Watson?
Farrah e Ryan riram juntos com Lion. Farrah então olhou para Annie que estava um pouco sem graça, e depois para Verônica.
- E o porquê dessa cara, Verônica? - Perguntou. - Soube que você trocou saliva com o Mark Sullivan. Não gosto?
- Não gostei! - Respondeu Verônica, muito séria, encarando Annie. - Odeio que os outros me pressionem ou resolvam as coisas por mim.
Todos se calaram. Pelo visto Farrah já tinha contado para os outros que Annie tinha empurrado Verônica para o tal Mark. Passou-se uns minutos, no mínimo constrangedores. Verônica tomou seu café da manhã e se retirou, sem falar com os outros. Todos a observaram, e depois voltaram-se para Annie.
- Ah, Annie. Você não devia ter feito isso! - Disse Farrah. - Agora ela está chateada com você.
- Eu sei. Maldito impulso! Um dia vou fazer alguma besteira. - Disse Annie.
Farrah se levantou e foi até o quarto. Verônica estava escrevendo em seu diário quando a garota entrou. Verônica permaneceu calada.
- Verônica, está tudo bem? - Perguntou Farrah. Não houve resposta. Então ela continuou. - Olha, eu sei que você gosta de ficar mais sozinha, você não é de conversar muito. Mas tenta entender sua irmã. Acho que ela fez isso porque não quer ver você tão solitária. Eu e os meninos também não. E eu também tenho muita vontade de falar contigo. Você me parece ser uma garota muito legal. Mas você tem de se abrir com alguém. Eu quero ser sua amiga. A gente conversou tão pouco.
Verônica olhou para Farrah.
- Obrigada por tudo, Farrah! Você também me parece ser legal, mas é que há um motivo de eu ser muito retraída, mas posso te falar depois. Estou chateada com Annie.
Farrah sorriu amigavelmente para Verônica.
- Está bem! - E foi até a garota e a surpreendeu, ao dar-lhe um abraço. - Quando quiser conversar com alguém estou aqui.
E saiu. Verônica sentiu-se melhor.
O dia se passou mas ela ainda estava sem falar com Annie. E às 6 da tarde desceu até a sala e anunciou.
- Meninos, Henry me convidou para sair.
- Henry? - Perguntou Annie, surpresa demais pra se preocupar se a irmã estava ou não sem falar com ela. - Aquele amigo gato do Ryan.
- Sim. Porque? - Respondeu Verônica ainda mostrando estar chateada com Annie.
- Nada. - Annie olhou para Ryan e em seguida piscou o olho.
- Nem vem, vocês! - Verônica disse rapidamente. - Somos apenas amigos. E além do mais foi ele que me ajudou quando...
A campainha tocou, interrompendo a garota.
Verônica foi abrir a porta. Henry estava parado, murmurando algo. Cumprimentou brevemente os outros e saiu com Verônica.
Eles foram a uma lanchonete não tão distante dali. No caminho Henry pareceu estar nervoso.
- O que é que você tem? - Verônica perguntou.
- Nada. - Mentiu. - É que eu sou assim mesmo.
Verônica olhou tristemente para a rua, e para o céu. Não tinha assunto com Henry.
Ao chegarem, comeram alguma coisa em silêncio. Henry derrubou mostarda na roupa, e limpou ligeiramente. Verônica pareceu não se importar com a cena.
- Me conta então, sobre aquilo que estávamos conversando ontem.
- O quê? - Verônica estava alheia a conversa.
- Sobre você e seu namorado.
Verônica lembrou de Nick e de tudo o que aconteceu. Só soube falar para Henry.
- Alguma vez algo te doeu tanto que a tristeza não cabia em seu corpo? E que cada veia, cada artéria esteve a ponto de explodir por conta dessa dor? Você já sentiu como se tivessem passado dias, meses, anos, e a dor continua ali?
Henry olhou admirado para a garota. Verônica percebeu que estava fazendo o garoto se assustar com suas palavras.
- Está bem. Vou te contar tudo.
E contou tudo.
A altura que a garota terminou de contar, já estava escuro, e eles estavam passando em uma praça.
- E você ainda tem a convicção de que o tal Nick vai voltar, não é?
- Não convicção. Mas um desejo profundo. Algo que o mais fundo do meu coração quer que aconteça.
Henry olhou para Verônica. Ela parecia mais linda agora, se mostrando uma romântica, assim como ele. O garoto molhou os lábios, sentiu uma vontade louca de agarrá-la e mostrar que era possível ela amar alguém novamente assim como ela amava Nick. Respirou e perguntou.
- Mas e você nunca quis alguém? Nunca se deu a oportunidade de amar de novo?
- Não consigo. Não é algo com os outros, é comigo! - Verônica argumentou. Estava andando a frente de Henry. - E mesmo assim... Quem poderia me fazer amar de novo, Henry?
Verônica foi se virando, para olhar o garoto. Ele não pode se controlar, ela estava jogando pesado com Henry. O desejo foi mais forte. A emoção falou mais alto que a razão.
Henry roubou um beijo de Verônica assim que a garota se virou.